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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cães recebem coleiras contra leishmaniose em Leopoldina



Pelo menos 500 cães estão protegidos na cidade de Leopoldina/MG contra a leishmaniose visceral, grave doença de saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. A Mouragro, em parceria com a ONG Associação Verdadeiros Amigos dos Cães – AVAC e a prefeitura do município, distribuiram coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde como uma das formas de prevenção da doença. A ação aconteceu na Praça Felix Martins no dia 25 de fevereiro. 
Os casos de leishmaniose continuam com crescimento assustador. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados mais de 1800 casos, entre 2007 e 2010, somente em Minas Gerais. Há poucos casos de leishmaniose visceral registrados em Leopoldina, mas diversas cidades do Estado já são consideradas endêmicas. E por ser considerada uma área de risco, é importante alertar a população para a importância da prevenção, a fim de evitar que a doença se instale na cidade. 
“Estamos dando mais um passo para prevenir as zoonoses em Minas Gerais, mas é importante conscientizar os futuros adotantes de cães para que utilizem medidas que diminuam o risco de infecção de seus novos companheiros. Uma das medidas da posse responsável, além de manter a vacinação do seu animal em dia é o uso correto da coleira (Scalibor®) como uma das formas de prevenção da leishmaniose. Atitudes diárias também fazem a diferença, como a limpeza dos quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutas em decomposição, uma vez que o mosquito transmissor coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica e com baixa luminosidade”, explica João Carlos Rodrigues Coelho, veterinário da distribuidora Mouragro. 
Agradecemos a Prefeitura Municipal de Leopoldina, a ONG AVAC e a todos que participaram da ação levando seu animal para receber a coleira. Pedimos desculpas aos que não conseguimos atender, pois infelizmente o numero de coleiras  era limitado em  500 unidades.


















 
Sobre a leishmaniose visceral
A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma doença causada por um parasita – o protozoário Leishmania chagasi – que se multiplica nas células de defesa do organismo causando alterações importantes nos rins, fígado, baço e medula óssea. É uma doença que tem grande importância para a saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Ela é transmitida ao homem e ao cão, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas, mesmo estando doente.
Considerada um problema de saúde pública mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Hoje já são 12 milhões de pessoas infectadas no mundo. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. É a segunda doença parasitária que mais mata no mundo, atrás da malária.
Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas e o número de óbitos é de aproximadamente 200, anualmente.
A doença que até a década de 90 estava concentrada no Nordeste do país, hoje, está se expandindo para as outras regiões. Por exemplo, as regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste, que na década de 90 representavam menos de 10% do total de casos, passaram a representar 26% do total de casos em 2001 e mais de 52% do total de casos em 2008.


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A Mouragro Comércio de Produtos Agropecuários Ltda., em 1978, ingressou no mercado veterinário na forma de representação, tendo o Laboratório Hertape como seu negócio pioneiro. A partir de 1984, iniciamos nossa atividade de distribuição nas regiões do estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e parte do estado de Minas Gerais. Desde então, buscamos de forma contínua oferecer ao mercado veterinário uma estrutura organizacional de qualidade.